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(d)Eficiente Dona de Casa

Quando se tem uma doença degenerativa não é o fim do mundo. Aprendemos a adaptar o nosso mundo para funcionarmos. Venho dar dicas úteis para quem tem as mesmas dificuldades. Esta sou eu e o meu dia-a-dia.

(d)Eficiente Dona de Casa

Quando se tem uma doença degenerativa não é o fim do mundo. Aprendemos a adaptar o nosso mundo para funcionarmos. Venho dar dicas úteis para quem tem as mesmas dificuldades. Esta sou eu e o meu dia-a-dia.

Nascer deficiente / Ficar deficiente

13.03.18

Hoje vou falar de um tema que várias vezes penso. Para mim desde nova que tenho limitações, sim ainda andava, mas desde nova que usava botas ortopédicas e nunca brinquei como as outras crianças. Sempre fui diferente. Claro que ter limitações é difícil, qualquer que seja a situação. Mas quando é uma deficiência adquirida penso que a situação é pior.

 

Pessoas que têm acidentes e de um dia para o outro ficam paraplégicos, a perda é muito grande. Não houve tempo de adaptação, não houve avisos, nada. É complicado deixar de fazer coisas que estavam habituados. E adaptar-se a fazer as coisas de maneiras diferentes de um dia para o outro. Uma doença degenerativa como a minha é complicada sim, mas sei o que tenho, tenho noção da maneira como posso ficar e tenho algum tempo de adaptação. Não fiquei na cadeira de rodas de um dia para o outro, houve uma progressão até hoje. Não estou completamente dependente dela, mas cada vez mais a considero um utensílio necessário para o meu dia-a-dia.

 

Em qualquer das situações, a força para enfrentar todos os dias os obstáculos impostos tem de ser a mesma. Aprender a estar confortável no nosso corpo e a não ser prefeito, porque ninguém o é. Lidar com a frustração e a raiva não é fácil, mas há sempre o dia de amanhã. Força é necessária em ambos os casos.

 

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 Imagem internet