Dia dos avós
Infelizmente já não poço passar o dia ou telefonar a nenhum dos meus avós. É engraçado como há sempre coisas que ficam, para mim cada um dos meus avós deixam uma memória relacionada com comer.
Avô paterno - Morreu quando eu era bastante nova e sempre me lembro dele na cama, mas tinha sempre para me oferecer um rebuçado Dr. Bayard. E ainda hoje quando vejo os rebuçados me lembro sempre de ficar sentada junto a cama dele a comer os rebuçados.
Avô materno - Gostava muito de fazer horta, gostava de plantar e colher o que estava na horta. Uma coisa que tinha que eu adorava eram os seus morangos, ele ia sempre ir buscar os morangos a horta para eu comer e fazia-me uma grande taça deles cortados e escusado será dizer que eu adorava. Ainda hoje tenho morangueiros da mesma espécie.
Avó paterna - Gostava de comprar aqueles pães caseiros grandes a padeira, quando era pequena adorava o miolo do pão e não gostava nada de côdea (ainda hoje é assim, o que faço é comer primeiro a côdea). Lembro-me de ficar uma tarde com ela e ela tirar o miolo todo do pão para eu comer ao lanche e ela ficar com a côdea para ela.
Avó materna - Era diabética e trazia sempre com ela algo para comer, o que trazia com mais frequência era as bolachas Maria. Havia sempre bolachas Maria nos bolsos da avó e passava o tempo a oferecer bolachas Maria.
As recordações ficam sempre que vejo ou como alguns destes alimentos, uma memória doce que nunca vai saber igual. Os alimentos nunca vão ter o mesmo sabor...
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