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(d)Eficiente Dona de Casa

Quando se tem uma doença degenerativa não é o fim do mundo. Aprendemos a adaptar o nosso mundo para funcionarmos. Venho dar dicas úteis para quem tem as mesmas dificuldades. Esta sou eu e o meu dia-a-dia.

(d)Eficiente Dona de Casa

Quando se tem uma doença degenerativa não é o fim do mundo. Aprendemos a adaptar o nosso mundo para funcionarmos. Venho dar dicas úteis para quem tem as mesmas dificuldades. Esta sou eu e o meu dia-a-dia.

Novo desafio...

12.09.18

 

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Isto de ser dona de casa tem muito que se lhe diga. Sei que há pessoas que provavelmente pensa, que até nem se importavam de estar em casa, poder tratar da casa e não ter a responsabilidade de um trabalho. Pois mas não ter trabalho, não ter vida laboral, não ter motivo para se levantar de manhã, ter tempo livre de mais e não saber o que fazer com ele não é fácil.

 

O primeiros meses, até se aguentam parece que estamos de férias. Sempre o pensamento positivo "Há muita coisa que eu posso fazer" é verdade que há e acreditem que eu já fiz o que era possível. As faltas de alternativas e de intensivos para pessoas que ficam na minha situação, também não são muitas. E acreditem que o cérebro vai congelando por falta de estimulo, sendo nova e ficar sem trabalho e com uma doença degenerativa faz congelar o cérebro. 

 

Assim como não consigo estar quieta, faz-me impressão não ter o que fazer, não ter objetivos. Então vou estudar, vou estudar para que não me congele o cérebro, para ter o que fazer, para ter objetivos a superar, para me sentir menos perdida. Esta é a verdade. E sei que muitos podem pensar, vai estudar para quê? Provavelmente não lhe serve de nada. Pois, eu também ponderei isso. Talvez não me sirva para arranjar emprego, mas vai servir para mim, para aprender coisas novas, para exercitar o meu cérebro e para ter o que fazer. Por isso já serve de alguma coisa.

 

 

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