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(d)Eficiente Dona de Casa

Quando se tem uma doença degenerativa não é o fim do mundo. Aprendemos a adaptar o nosso mundo para funcionarmos. Venho dar dicas úteis para quem tem as mesmas dificuldades. Esta sou eu e o meu dia-a-dia.

(d)Eficiente Dona de Casa

Quando se tem uma doença degenerativa não é o fim do mundo. Aprendemos a adaptar o nosso mundo para funcionarmos. Venho dar dicas úteis para quem tem as mesmas dificuldades. Esta sou eu e o meu dia-a-dia.

Desculpabilizar...

30.10.18

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Ás vezes tenho alguma dificuldade a entender, algumas atitudes de pessoas. Lá porque uma pessoa tem uma vida difícil e certas circunstâncias tornam a vida difícil, na minha opinião não desculpa tudo.

 

Imaginem que uma pessoa tem um acidente e perde uma perna. Será que por ter tido um acidente, tem o direito de falar mal a outras pessoas? Tem o direito de tratar mal a sua família? Não acho que se deva desculpabilizar algumas atitudes só porque a vida é difícil. Há realidades difíceis claro, mas não podemos tornar a vida das pessoas que estão próximas num inferno.

 

A vida é difícil para toda a gente, e o facto de falar mal para outra pessoa, não é uma atitude que seja permitida. Não deve ser uma atitude desculpável, as pessoas têm de aprender a gerir e controlar a raiva. Porque ninguém tem culpa das circunstâncias da vida. Há profissionais que ajudam a arranjar mecanismos para o controlo da raiva.

 

Eu sei, por experiencia própria que nem sempre é fácil, nem sempre conseguimos lidar racionalmente com a raiva. Mas temos sempre de saber onde está o limite. 

 

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Médicos estagiários

27.10.18

 

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Não é que tenha algo contra os médicos estagiários a sério que não, mas não gosto de profissionais que não sabem o que estão a fazer. Se um profissional de saúde, não tem confiança do que está a fazer, então como é que nós podemos confiar neles? Ainda por cima na saúde, a sério.

 

Primeiro quer fazer de uma maneira, depois já acha que é melhor fazer de outra maneira e mesmo assim não está confiante na maneira de o fazer. Deixando no ar aquela incerteza, com a cara de, "Será que estou a fazer o que é correto?". E para quem tem uma doença crónica, se não consegue ter confiança, no que o médico está a fazer em quem é que vamos confiar? 

 

Devia haver uma lei para que fossemos atendidos pelo médico de família, afinal ela é que nos conhece, sabe o nosso histórico, devia estar sempre presente nas consultas. Mesmo que fossem consultas com o estagiário, a médica devia estar presente, claro que eles têm de aprender. Mas com acompanhamento, porque essa falta de confiança (que sinceramente, espero que seja só isso), pode sair caro a alguém....

 

 

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Desafio de Outono

25.10.18

 

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Adoro estes desafios (já tinha dito, mas repito ), e agradeço a Princesa de Cristal pela nomeação, obrigada. Então vamos lá, às questões.

 

 

Para mim Outono rima com... Forno, pão feito no forno a lenha da minha mãe, maravilha.

 

As minhas cores de Outono são... Todas, os laranjas, os castanhos, os vermelhos...

 

A minha fruta preferida de Outono é... Romã, adoro.


A maior celebração de Outono... Celebração? Só me lembro do S.Martinho.

O que eu mais gosto nesta estação... Da lareira, adoro estar a lareira com um bom livro e um chá quentinho...


O que eu menos gosto nesta estação...  Chuva, se tiver de sair de casa. Se tiver em casa até gosto ..

 

Agora as regras:
1- Criar um post no blogue e fazer uma hiperligação para o blogue que me nomeou
2- Copiar as questões e responder de uma forma rápida e direta
3- Nomear 3 bloggers para responder ao mesmo desafio

 

Nomeação... 

A Helena Duque do Dolce Amore Mio

A Maribel Maia do Educar (Com)Vida

A Mamã Gansa da Sopa de Letras

 

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Casados à primeira vista - Opinião

23.10.18

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Como romântica incurável que sou e fã do programa na sua versão americana "Married at First Sight", tive curiosidade de espreitar a nova aposta da Sic. Tenho desde já de admirar a coragem destas pessoas, que se disponibilizam a dar um passo tão grande e expor a sua vida num programa de televisão.

 

Fiquei admirada com a diversidade de idades que escolheram para o programa, de início pensei que estariam a dedicar-se a casais jovens e seria uma versão diferentes dos programas atuais. Mas não, escolheram uma grande diversidade de pessoas de diferentes idades. O que faz com que a experiência, seja mais rica em opções e evoluções de vida.

 

No ponto de vista da experiência, mesmo no outro formato achei um máximo, fazer análises de personalidades para poder encontrar o amor. A verdade é que no outro programa houve muitos casais que continuaram juntos depois da experiência. Também vi que é necessário um a mente muito aberta, uma capacidade de deixar algumas ideias pré-concebidas de lado, para poder fazer uma experiência do género. Espero que estes candidatos a tenham.

 

Será que este tipo de análises de personalidades vão ser o futuro das relações? Será que um dia vamos confiar na ciência para nos encontrar a nossa "cara metade"? Vamos seguindo a experiência e ver qual será o resultado final.

 

 

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Compra de pesos

20.10.18

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Para quem me segue sabe que faço regularmente exercícios em casa, costumo fazer vários exercícios que me ajudam a ter maior mobilidade e manter a massa muscular. Acho importante também fazer a minha parte em casa. E então é algo que está incorporado na minha rotina semanal.

 

Toda a gente, que faz algum tipo de exercício sabe que chega a um ponto em que o corpo simplesmente se habitua. E fazendo exercício com as pernas começei a sentir que já estava a ficar habituada, que percisava de algo mais para "puxar" mais como costumam dizer. E este fim-de-semana fiz uma aquisição, que foram uns pesos para colocar nas pernas. Comprei um kilo para cada perna e vamos lá para a frente nos exercícios.

 

Quando fui comprar até encontrei os pesos em promoção, bem melhor comprei os pesos ainda mais baratos do que estava a espera. Agora é que vai, pelo menos durante um tempo ...

Filme - I Feel Pretty

18.10.18

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Logo que o filme saiu, que andava com vontade de o ver, mas como sabem ando sempre atrasada nas estreias do cinema, acabo por me esquecer e depois lá há alguém que me diz, já viste o tal filme e eu lá me lembro que tenho de ver e foi desta. Já o vi e sem dúvida que recomendo, a história está muito engraçada e toca num dos maiores pontos que atingue toda a gente, a autoestima. Como nós acabamos por nos ver a nós.

 

A maneira como nos vemos acaba por influenciar, a maneira como nos vêm e até a maneira como estamos na vida. Adorei e recomendo, às vezes nós também devíamos de levar um tombo daqueles, para ver se começamos a olhar para nós, sem nos compararmos com esta ou aquela modelo.

 

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Piscina NO WAY

16.10.18

 

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Não há profissional de saúde que não me fale em fazer piscina, toda a gente deveria fazer piscina. Sim, concordo plenamente, reconheço os benefícios de fazer piscina. Mas vou contar porque é que fujo a sete pés de fazer piscina. Adoro água e adoro nadar, mas quando quero no verão, agora a piscina como fim de tratamento tornou-se algo que evito..

 

À uns anos, por sugestão de um fisioterapeuta decidi experimentar a piscina, no meu caso foi a hidroterapia, que com este tipo de doença "doença degenerativa" teria de ser realizada por um fisioterapeuta. Pensei cá para mim, bem se calhar não vai ser fácil encontrar um fisioterapeuta numa piscina municipal, mas até foi encontrei uma profissional que era fisioterapeuta e que fazia hidroterapia, marquei para falar com ela e tudo certo, foi super acessível. E lá comecei a ir a piscina.

 

Primeiro dia, chego à receção e explico a situação, a Sra da receção, com a receção cheia de gente, agarra no telefone e grita "Olha está aqui uma Sra que precisa da cadeira de rodas e da chave do balneário dos deficientes." foi assim, sem exagero. Eu se tivesse um buraco enfiava-me lá dentro, mas lá fui. Este tipo de conversa existiu todas as vezes que ia a piscina e era, duas vezes por semana. Aparece um homem com a chave e a cadeira, acompanhou-me até à porta dos balneários, deu-me a chave e a cadeira e informou-me que não havia auxiliares mulheres e então devia-me desenrascar-me sozinha, do vestiário à piscina. Tudo bem, apesar de haver um quadrado com água enorme, antes de passar para a piscina, lá ia eu..

 

As coisas foram descambando, não tinham nenhum meio de fazer transferência para a piscina, então a solução encontrada foi ir ao colo do auxiliar. Ele colaborou nas primeiras vezes, depois fazia questão de desaparecer sempre que tinha terapia, o que motivou uma queixa da fisioterapeuta contra ele. Houve até um dia que quando cheguei tinha as duas rodas da cadeira, que usava na piscina para deslocações, furadas . Como devem de imaginar, a deslocação numa cadeira de rodas, com as rodas furadas é quase impossível. Assim depois de muito bater com a cabeça na parede, e reclamar muitas vezes sem solução, achei que estava a fazer-me mais mal que bem, ao ponto de não saber o que encontrava cada vez que lá ia.

 

As experiências que temos muitas das vezes, deixa algo no nosso sub-consciente, eu sei que se voltar a piscina posso ter uma experiência melhor. Mas juro que cada vez que me falam de piscina, só se não poder é que continuo com a conversa, porque NO WAY.

 

 

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Planta Dracaena

13.10.18

Planta Dracaena

 

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O que eu acho: Uma planta resistente de baixo custo, comprei uma super pequena e depois voltei a comprar outra de cor diferente.  Para mim as minhas ainda estão num tamanho aceitável, mas já vi algumas que depois ficam num tamanho exagerado e têm de ser podadas. Se calhar vou podar a minha para o ano.

 

Como cuidar: Requer poucos cuidados, e é muito resistente. A minha está na minha sala onde recebe iluminação sem sol directo. Faço regas uma vez por semana, no tempo de calor e no inverno quando me lembro. Boa planta para quem não quer ter muito trabalho.

Papel famíliar..

09.10.18

 

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Há um tempo houve um almoço de família, a minha família é grande, com tios e tias e primos e maridos das primas e filhos das primas é muita gente, mas mesmo no meio de tanta gente tenho sempre tratamento especial.

 

Cada vez que há aniversários, almoços ou lanches eu tenho sempre a melhor cadeira, a mais almofadada para estar bem sentada e tenho sempre alguém disponível para me ir buscar o comer, a sobremesa e até o café. Quando pego em alguma criança, vem logo alguém dizer "Cuidado não magoes a prima", mesmo a criança estando sossegada ao meu colo a conversar. Por um lado é bom claro, sei que se importam e que só querem que esteja confortável, mas às vezes fico a pensar. Será que se fosse "normal" teria o mesmo papel na família.

 

Provavelmente não, o papel na minha família é de certa forma condicionado pela minha doença. Para o bem ou para o mal, a minha doença acaba por condicionar a maneira como sou tratada pelas outras pessoas e nem só as que não me conhecem, as que me conhecem também acabam influenciada... É a vida..

 

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