A eterna corrida...
Tenho andado um bocado desmotivada, esta é a verdade. Desmotivada ou será conformada? Nem sei, já. A imagem de correr continuamente e sem esperança de chegar a lado nenhum persegue-me. Referi num post antigo que fazia exercício, anos e anos a fio que faço pelo menos três vezes por semana, depois comecei fazer diariamente e agora faço .... zero. Sim, deixei de fazer exercício e é mau? Provavelmente é, ou provavelmente não é nada de mais.
A razão de tanto exercício era porque tinha de ser, não podia parar porque ficaria pior, porque a doença agravava, ficaria muito pior e as dores seriam mais e piores. Pois é, mas passar a vida a correr sem alcançar a meta cansa, trabalhar para um objectivo que não é real cansa e chateia.
Vejo que cada vez as coisas se vão desagradando, a doença vai evoluindo, sempre. Nada do que faça ou não faça a vai parar ou atrasar seja o que for. A ideia tão temida que tinha antigamente de ter de andar com a cadeira de rodas fora de casa, já não me parece tão má, porque a alternativa começa a ser muito dolorosa. E fazer o quê? Nada a fazer, vamos um dia de cada vez e passar o meu tempo a fazer aquilo que gosto, não com uma corrida desesperada por algo inatingível..
Talvez daqui a um tempo volte ao exercício, ou talvez não. Mas por agora vou fazer uma pausa...
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