Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

(d)Eficiente Dona de Casa

Quando se tem uma doença degenerativa não é o fim do mundo. Aprendemos a adaptar o nosso mundo para funcionarmos. Venho dar dicas úteis para quem tem as mesmas dificuldades. Esta sou eu e o meu dia-a-dia.

(d)Eficiente Dona de Casa

Quando se tem uma doença degenerativa não é o fim do mundo. Aprendemos a adaptar o nosso mundo para funcionarmos. Venho dar dicas úteis para quem tem as mesmas dificuldades. Esta sou eu e o meu dia-a-dia.

Conhecer novas pessoas ...

13.11.18

 

amigos.jpg

 

Para mim é sempre complicado conhecer pessoas novas. Claro, estamos sempre a conhecer e a ver pessoas novas. Mas estando neste meu novo desafio, começar novamente a estudar, deparei-me com muita gente nova. Há sempre o nervosismo chato inerente à situação, mas imaginem, se para além desse nervosismo normal ainda tivessem outras coisas a juntar, por exemplo "Como irá a pessoa reagir às minhas limitações?"

 

Não sou pessoa de "fazer de conta", sou realista e sei bem que há pessoas que simplesmente não reagem bem a pessoas portadoras de deficiência. Se há pessoas que preferem esconder, para mim esconder não é uma hipótese, tenho sempre em conta este factor. E a recorrente explicação do que se passa é inevitável.

Mas acredito que nestas situações o melhor é a naturalidade. Para mim é natural, todos os problemas e limitações são naturais, por isso não tenho qualquer problema em falar nisso. Quando me perguntam falo sem problemas, se não perguntam e não vem em conversa, também não é algo que fale.

 

 

Nem sempre foi assim, especialmente naquela altura complicada da adolescência. Devido a vários factores, alguns externos a mim também, sempre pensei que não devia falar muito na minha deficiência, pensava que de certa maneira me tornava inferior, porque muitas vezes não era aceite. Quando finalmente cheguei a conclusão que não era definida pelo que tinha, mas por quem sou, aí houve uma nova perspectiva.

 

Claro que há sempre aquelas pessoas, em que notamos a tentativa de evitar o óbvio, mas se as pessoas não gostaram, tudo bem. Temos de respeitar a opinião dos outros, se eles têm algum problema com o facto de eu ser portadora de deficiência, quem perde são eles, porque sou uma pessoa como outra qualquer.

 

Link da imagem

 

25 comentários

Comentar post

Pág. 1/2